Isaías 55.13

"Em lugar de espinhos crescerá o cipreste, em lugar da sarça, crescerá a murta; isso resultará em renome para o Senhor, para sinal eterno, que não será destruído." Is.55.13

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Deixando o Cântaro

João 4.1 a 30
A mulher de Samaria voltou a buscar água e não esperava encontrar com Aquele que mudaria por completo a sua vida . Ela tinha um frenético desejo de matar sua sede em suas idas e vindas ao poço de Jacó. Havia um cântaro em suas mãos, que simbolizava a instrumentalidade de sua busca, seus anseios e suas fragilidades. Tanto vazio, tantos amores e de nada valeram. Ela buscava o que não sabia, o que não conhecia  e lutava para se tornar muito mais do que imaginava. A mulher de Samaria poderia ser judia, siro fenícia ou egípcia, mas era simplesmente pertencente ao um povo estranho,  que os judeus não se davam; os samaritanos. Os seus medos e fobias a faziam se sentir só, sem respeito, sem amor e sem valor.  Mas um dia, ela se encontrou com a  Fonte de Águas Vivas e sua  história foi mudada. A  mudança foi de dentro para fora, do amâgo do ser, do íntimo da alma. O seu vazio foi preenchido e seu comportamento alterado. Deixou pois a mulher o seu cântaro e foi à cidade e disse a todos: "Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito".  Ela deixou aquilo que mais a ligava à sua necessidade: O Cântaro. Jesus resgatou o seu valor, matou a sua sede e deu a ela a dignidade de olhar alguém nos olhos. Não há registro do nome desta mulher nas Sagradas Escrituras, mas ela  será lembrada por todas as gerações, pois se tornou alguém que nunca seria sem Jesus.

Lécia Mendonça

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