Isaías 55.13

"Em lugar de espinhos crescerá o cipreste, em lugar da sarça, crescerá a murta; isso resultará em renome para o Senhor, para sinal eterno, que não será destruído." Is.55.13

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Medo dos Homens

Alguns homens tem medo da mulher que faz acontecer e se torna mais segura de si, por isso as trazem em rédia curta. Se a mulher ora mais ela vê o  sobrenatural sem binôculo.  Homem que não ora precisa de óculos espiritual "fundo de garrafa" para enxergar alguma coisinha. Alguns homens tem medo de mulher empreendedora, que tem idéias criativas, por isso são criticadas impiedosamente por eles. Alguns homens tem medo de perder a posição dentro do lar, na igreja, na empresa, mas  ele não perde, é ele que sai do lugar. Alguns homens tem medo de não ser elogiado por seu trabalho e o elogio cair sobre a mulher. Alguns homens tem medo de serem empurrados, carregados pelas mulheres e serem tachados de fracos. Alguns homens tem medo de mulheres que não choram por bobagens e quando ele chora, ela diz: Enxugue  as lágrimas, isto é uma bobagem. Alguns homens tem medo da mulher ativa, que não esconde atrás dele, mas se projeta e se enconde em Cristo. Alguns homens diz que a mulher deve permanecer calada, pois sabe que quando ela falar, vai dizer o quê e como fazer. Alguns homens tem medo de mulheres, porque elas essencialmente são mais  resistentes a dor e a impactos sentimentais, mesmo sangrando, continuam de pé. Por essas e outras, Deus deu às mulheres a capacidade de gerarem filhos, e se tornarem mães.  As mulheres receberam  um imperativo divino que diz: "Mulheres sede submissas a seus próprios maridos." Submissão não é um sinal de fraqueza,  mas de força, a fim de saber usá-la e se tornar auxiliadora e não uma ameaça constante.

Lécia Mendonça

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Esganadura Espiritual

A Bíblia diz: “Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo, além do que convém, antes pense com moderação segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um." (Rm 12.3) O pensamento deve ser com moderação a respeito de nós mesmos e consequentemente as ações e reações também serão. O grande problema é quando pensamos além do que realmente somos. Exigimos uma conduta ilibada do próximo, quando a nossa está manchada. Determinamos que alguém mude radicalmente, quando não desejamos mudar. Queremos descer garganta abaixo do irmão o “xarope da solução divina” feito por nossos conceitos e preconceitos religiosos, com sabor de boldo, carqueja e losna, mas nunca abrimos a boca para bebê-lo. Exigimos do outro o que não estamos dispostos a ser, corrigimos e não gostamos da vara da correção, matamos e abominamos quem mata, ferimos e excluímos de nossa comunhão quem nos fere, colocamos no cárcere de nossa alma nossos desafetos eclesiásticos e jogamos as chaves fora,  esta é  morte por  asfixia espiritual por esganadura religiosa. A esganadura espiritual é praticada com  doses generosas de religiosidade fria e assassina por líderes que asseguram estarem acima da lei, eles matam e ferem em nome de uma conduta farisáica. A Bíblia diz: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois, vós não entrais nem deixais entrar os que estão entrando. Guias cegos! Que coais o mosquito e engolis o camelo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes por dentro estão cheios de rapina e intemperança. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” (MT 23.13, 24,25,26,28) Guias cegos e fariseus, são líderes religiosos que estrangulam a igreja em nome de Deus, eles atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens, entretanto eles mesmos, nem com o dedo querem movê-lo. Vejamos o exemplo do Pai, na parábola do filho pródigo, que tipifica o Pai Celestial, que tendo o poder legal de negar-lhe o pedido insensato do filho, não o fez, nem sufocou, obrigando-o a fazer o que era o certo. O Pai consciente de todas as conseqüências que viriam sobre o filho, deixou o filho ir. A lição de vida eficaz para o filho, foi exatamente a liberdade de assumir as consequências de sua escolha. A pedagogia aplicada sem pressão, opressão e condenação, ensinou o filho a querer apenas a vontade de seu pai. O amor de Deus não tira o nosso fôlego, nem nos obriga a fazer o que não queremos, ele simplesmente nos ensina qual o caminho seguir e diz: Este é o caminho andai por ele. O Pai sabe o que é o melhor para os filhos e dá-lhes o poder de se tornarem filhos saudáveis e não anomalias ambulantes. A esganadura  espiritual faz hoje uma chacina dentro de nossas igrejas, é uma ação com requintes de crueldade e não dá chance de defesa à vítima. Ela produz um rodízio dentro das igrejas, com abortos e mortes espirituais no meio do caminho e também a repulsa de se assentar em bancos de igrejas frias e assassinas, com uma indisposição de ouvir um discurso fora da lei. Deus tem piedade de nós!

Lécia Mendonça