Isaías 55.13

"Em lugar de espinhos crescerá o cipreste, em lugar da sarça, crescerá a murta; isso resultará em renome para o Senhor, para sinal eterno, que não será destruído." Is.55.13

quinta-feira, 1 de março de 2012

O Deus que intervém

Quando Deus intervém na vida dos filhos dos homens? Qual o tempo dele agir? A bíblia diz: "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem, curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele." (At 10.38) A prioridade de Deus é o coração aflito e que espera nele. O amor é a essência de Deus, ele age por amor. Deus é amor. Sua dinâmica na na vida dos homens está em  harmonia com o seu amor, poder e bondade. A bíblia diz: "Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho. Quanto mais eu os chamava, tanto mais se iam da minha presença; sacrificavam a baalins e queimavam incenso às imagens de escultura. Todavia, eu ensinei a andar a Efaim; tomei-os nos meus braços, mas não atinaram que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; fui para eles como quem alivia o jugo de sobre as suas queixadas e me inclinei para dar-lhes de comer." (Os. 11.1 a 4) Deus não age por vingança ele age por amor. A intervenção divina virá quando houver a desistência do trabalho que só Ele pode fazer. E com o reconhecimento da limitada condição humana e da soberania de Deus. A bíblia diz: " Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu, um Deus além de ti, que trabalha na vida daquele que nele espera." (Is. 64.4) Deus intervém quando forças humanas dão lugar a força dele. Deus trabalha quando há quebrantamento ao invés de questionamento. Quando há adoração ao invés de murmuração. Quando entregamos o controle da nossa vida nas mãos de quem está no Controle. Deus intervém quando esperamos e confiamos que Ele sabe o que é melhor para nós. Quando há dependência e não desistência. Esperar em Deus é ativar a ação tranformadora  na frágil vida humana. É saber que Deus sempre vai intervir na história de todo aquele que com um coração contrito, sabe esperar por Ele.

Lécia Mendonça

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

E os bois tropeçaram

"Quando chegaram à eira de Quidom, estendeu Uzá a mão à arca para a segurar, porque os bois tropeçaram." 1 Cr 13.9

A obra de Deus requer mais do que boa intenção e disposição para fazê-la. Vejamos o exemplo  em 1 Cr.13.1. Davi consultou os capitães de mil, e os de cem, todos os príncipes e toda congregação. Ele teve a minuciosa preocupação de enviar mensageiros a todos os irmãos em todas as terras de Israel, aos sacerdotes, aos levitas, ele foi às cidades e nos arredores dizer a sua intenção de trazer a arca da aliança de Quiriate-Jearim. Talvez seja esse o motivo de seus planos tão bem elaborados, fracassarem. Sua intenção era correta, mas sua motivação não. Davi queria mostrar a força humana como rei diante do povo. O líder se projeta na aprovação humana de seus liderados, mas nem sempre o que ele está fazendo é o que deveria ser feito. Davi buscou primeiro o respaldo do povo e disse: "Se bem vos parece, e se vem isso do Senhor, nosso Deus..." (1Cr. 13.2a) A convicção da vontade de Deus em exercer o serviço para Deus é primordial para que bois não tropecem. Os "Bois" simbolizam a força humana e os projetos humanos. A obra de Deus, não se faz na força do braço, mas na força de Deus. Em Jr. 17.5 diz: "Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor. Bois tropeçam quando tiramos os olhos do Senhor e colocamos no homem, bois tropeçam quando esquecemos de quem somos e quem é Deus. Bois tropeçam quando consultamos o conselho de  nossas éticas humanas e não consultamos a constituição maior: a palavra de Deus. Bois tropeçam quando fazemos a obra que é de Deus, do nosso jeito e não do jeito Dele. Fazer algo para Deus, não significa ter a aprovação do céu. Os equívocos dos líderes hoje é  não buscar a direção de Deus para as decisões do ministério. A bíblia diz: "Puseram a arca de Deus num carro novo e a levaram da casa de Abinadabe; e Uzá e Aiô guiavam o carro. Davi e todo o Israel alegravam-se perante Deus, com todo o seu empenho; em cânticos, com harpas, com alaúdes, com tamboris, com címbalos e trombetas. Quando chegaram à eira  de Quidom estendeu Uzá a mão à arca a segurar; porque os bois tropeçaram. A ira de Deus se ascendeu contra Uzá e o feriu, por  ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus.(1 CR. 13.7 a 10) A igreja está reunida e tudo pronto para o culto começar, e temos nos tornado bons em  programações litúrgicas, as reuniões são um espetáculo a parte, mas na maioria das igrejas o Espírito Santo foi substituído por programações humanas e ninguém percebe, por isso há  doentes e muitos que dormem.  Todas as vezes que  usarmos a força humana, o nome, a imagem, a reputação para tentar impressionar Deus, os bois vão tropeçar. A igreja de Davi estava toda equipada: carro novo para os bois construido especialmente para a ocasião, alegria contagiante diante de Deus com todo empenho, cânticos, harpas, alaúdes, tamboris, cíbalos e trombetas. A equipe de louvor completa, levitas bem apresentados e o pastor Davi esperando o momento de pregar. Mas em um momento do culto, alguma coisa saiu errada. Os levitas Uzá e Aiô, se entreolharam e disseram: Meus Deus! O que está acontecendo? Foi tudo bem planejado, houve tantos ensaios, o script está perfeito, temos que fazer alguma coisa! E o levita Uzá bem intencionado levantou a mão para segurar o que Deus queria destruir. Os bois tropeçaram e ele saiu mortalmente ferido. Deus não entra em esquemas humanos, mutretas espirituais e caixinhas de fósforos, não manipulamos a presença de Deus. E a ira de Deus se ascendeu contra Uzá e o feriu e ele morreu ali mesmo perante Deus. O Pastor Davi se desgostou porque seus planos foram destruidos. Deus vai acabar com os nossos planos, feitos para projetarmos a nós mesmos. Ficamos também assim, desgostosos como Davi, quando  vimos o nosso esforço humano ir por água a baixo. Mas Davi temeu a Deus, naquele dia e disse: "Como trarei a mim a arca de Deus? Pelo que Davi não trouxe a arca para si, para a Cidade de Davi; mas a fez levar à casa de Obede-Edom, o geteu. Assim, ficou a arca de Deus com a família de Obede-Edom, três meses em sua casa; e o Senhor abençõou a casa de Obede-Edom e tudo o que ele tinha." (1Cr 13. 12 a 14) Deus tem um modelo a ser seguido, uma maneira de fazer a sua obra, basta perguntarmos a Ele  COMO e aguardarmos sua resposta.

Lécia Mendonça

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Medo dos Homens

Alguns homens tem medo da mulher que faz acontecer e se torna mais segura de si, por isso as trazem em rédia curta. Se a mulher ora mais ela vê o  sobrenatural sem binôculo.  Homem que não ora precisa de óculos espiritual "fundo de garrafa" para enxergar alguma coisinha. Alguns homens tem medo de mulher empreendedora, que tem idéias criativas, por isso são criticadas impiedosamente por eles. Alguns homens tem medo de perder a posição dentro do lar, na igreja, na empresa, mas  ele não perde, é ele que sai do lugar. Alguns homens tem medo de não ser elogiado por seu trabalho e o elogio cair sobre a mulher. Alguns homens tem medo de serem empurrados, carregados pelas mulheres e serem tachados de fracos. Alguns homens tem medo de mulheres que não choram por bobagens e quando ele chora, ela diz: Enxugue  as lágrimas, isto é uma bobagem. Alguns homens tem medo da mulher ativa, que não esconde atrás dele, mas se projeta e se enconde em Cristo. Alguns homens diz que a mulher deve permanecer calada, pois sabe que quando ela falar, vai dizer o quê e como fazer. Alguns homens tem medo de mulheres, porque elas essencialmente são mais  resistentes a dor e a impactos sentimentais, mesmo sangrando, continuam de pé. Por essas e outras, Deus deu às mulheres a capacidade de gerarem filhos, e se tornarem mães.  As mulheres receberam  um imperativo divino que diz: "Mulheres sede submissas a seus próprios maridos." Submissão não é um sinal de fraqueza,  mas de força, a fim de saber usá-la e se tornar auxiliadora e não uma ameaça constante.

Lécia Mendonça

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Esganadura Espiritual

A Bíblia diz: “Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo, além do que convém, antes pense com moderação segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um." (Rm 12.3) O pensamento deve ser com moderação a respeito de nós mesmos e consequentemente as ações e reações também serão. O grande problema é quando pensamos além do que realmente somos. Exigimos uma conduta ilibada do próximo, quando a nossa está manchada. Determinamos que alguém mude radicalmente, quando não desejamos mudar. Queremos descer garganta abaixo do irmão o “xarope da solução divina” feito por nossos conceitos e preconceitos religiosos, com sabor de boldo, carqueja e losna, mas nunca abrimos a boca para bebê-lo. Exigimos do outro o que não estamos dispostos a ser, corrigimos e não gostamos da vara da correção, matamos e abominamos quem mata, ferimos e excluímos de nossa comunhão quem nos fere, colocamos no cárcere de nossa alma nossos desafetos eclesiásticos e jogamos as chaves fora,  esta é  morte por  asfixia espiritual por esganadura religiosa. A esganadura espiritual é praticada com  doses generosas de religiosidade fria e assassina por líderes que asseguram estarem acima da lei, eles matam e ferem em nome de uma conduta farisáica. A Bíblia diz: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois, vós não entrais nem deixais entrar os que estão entrando. Guias cegos! Que coais o mosquito e engolis o camelo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes por dentro estão cheios de rapina e intemperança. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” (MT 23.13, 24,25,26,28) Guias cegos e fariseus, são líderes religiosos que estrangulam a igreja em nome de Deus, eles atam fardos pesados e difíceis de carregar e os põem sobre os ombros dos homens, entretanto eles mesmos, nem com o dedo querem movê-lo. Vejamos o exemplo do Pai, na parábola do filho pródigo, que tipifica o Pai Celestial, que tendo o poder legal de negar-lhe o pedido insensato do filho, não o fez, nem sufocou, obrigando-o a fazer o que era o certo. O Pai consciente de todas as conseqüências que viriam sobre o filho, deixou o filho ir. A lição de vida eficaz para o filho, foi exatamente a liberdade de assumir as consequências de sua escolha. A pedagogia aplicada sem pressão, opressão e condenação, ensinou o filho a querer apenas a vontade de seu pai. O amor de Deus não tira o nosso fôlego, nem nos obriga a fazer o que não queremos, ele simplesmente nos ensina qual o caminho seguir e diz: Este é o caminho andai por ele. O Pai sabe o que é o melhor para os filhos e dá-lhes o poder de se tornarem filhos saudáveis e não anomalias ambulantes. A esganadura  espiritual faz hoje uma chacina dentro de nossas igrejas, é uma ação com requintes de crueldade e não dá chance de defesa à vítima. Ela produz um rodízio dentro das igrejas, com abortos e mortes espirituais no meio do caminho e também a repulsa de se assentar em bancos de igrejas frias e assassinas, com uma indisposição de ouvir um discurso fora da lei. Deus tem piedade de nós!

Lécia Mendonça